segunda-feira, 25 de outubro de 2010

VI – PERORAÇÃO

Paralelismo, enumeração:              
“Eu falo, mas vós não ofendeis a Deus com palavras;
eu lembro-me, mas vós não ofendeis a Deus com a memória;
eu quero, mas vós não ofendeis a Deus com a vontade”.

O “salmo” final (prosopopeia, anáfora, paralelismo…)



“Louvai a Deus, os grandes e os pequenos, e repartidos em dois coros inumeráveis, louvai-o todos uniformemente.
Louvai a Deus, porque vos criou em tanto número;
louvai a Deus, que vos distinguiu em tantas espécies;
louvai a Deus, que vos vestiu de tanta variedade e formosura;
louvai a Deus, que vos habilitou de todos os instrumentos necessários para a vida;
louvai a Deus, que vos deu um elemento tão largo e tão puro;
louvai a Deus, que, vindo a  este mundo, viveu entre nós, e chamou para si aqueles que convosco e de vós viviam;
louvai a Deus, que vos sustenta;
louvai a Deus, que vos conserva;
louvai a Deus, que vos multiplica;
louvai a Deus, enfim,  servindo e sustentando ao homem, que é o fim para que vos criou;
E assim como no princípio vos deu a sua bênção, vo-la dê também agora”.



A disposição deste texto no Sermão é a da prosa comum, sem os cortes de parágrafos.

Sem comentários:

Enviar um comentário